O tema aborto parece ser a discussão do momento no Brasil. 
Sobram opiniões e discursos inflamados, mas quantos têm de fato embasamento teórico para discutir o tema? Além disso, quantos sabem, realmente, a dor e complexidade que traz o assunto?

Em 2023 eu me inclui nos dois grupos. Advogada há quase dez anos, eu estava em meio a uma pesquisa sobre o direito do nascituro quando fui surpreendida com o diagnóstico de que meu terceiro filho não tinha os dois rins, condição incompatível com a vida.

Augusto viveu por 30 semanas, o tempo que Deus permitiu. Mas trouxe mudanças tão profundas em nossa família e em todos que conheceram nossa história, que até mesmo a profunda dor que toda a situação carrega, conseguiu ser ressignificada.

“Augusta Alegria”, portanto, é a história de conversão e entrega de uma família, da vida e morte do Augusto, que mesmo vivendo tão pouco, mudou tantas vidas.

Além disso, o livro ainda traz robusto material fruto dos meus estudos na pós-gradução sobre o aborto. Por meio de argumentos sólidos e apartados de paixão, constata-se que a escolha pró-vida é lógica e juridicamente justificada, e não apenas fruto de opiniões religiosas.